à sombra tépida das marés
medusa embala as cascas
do que foram coisas vivas
o resto podre de um remo
anzóis perdidos da pesca
variado plástico dos oceanos
chegam barcos à praia vazios
e os homens antigos coçam
a arte na ponta dos dedos
acentua o sol o salitre
na pele queimada dos filhos
que ainda chamam pelo vento
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